Para onde vai o metaverso?

Metaverso, NFTs, realidade virtual, algumas das palavras-chave mais buscadas no Google em 2021. Apesar da diminuição do hype neste início de 2022, o mercado caminha para a ampliação das possibilidades deste “novo mundo”. 

Potencial – A era das experiências

O metaverso é uma forma de expandir uma tendência que já faz parte do nosso cotidiano há alguns anos. Os games foram pioneiros em criar realidades 100% virtuais, mas outros segmentos passaram a oferecer produtos e serviços neste contexto, sobretudo, após a pandemia. 

A diferença é que, no metaverso, as experiências se intensificam, abarcando estímulos sensoriais e espaciais, possibilidade de se conectar com pessoas reais para realizar tarefas do cotidiano em ambientes digitais.

Nós somos seres emocionais, logo, a possibilidade de viver experiências que impactem de forma tangível os nossos sentimentos e sensações é o indício de que trabalhar produtos, serviços e posicionar marcas neste ambiente pode ser extremamente lucrativo. Isso também não é novo, mas a ideia é que essa dinâmica saia de ambientes nichados e passe a fazer parte do dia a dia de mais pessoas, com finalidades diversas.

Os especialistas apontam que já há pessoas suficientes conectadas ao metaverso para viabilizar o investimento de empresas em anúncios. Apesar da desconfiança de uma parte do mercado, as tendências de comportamento do consumidor apontam que, após a pandemia, a possibilidade de viver experiências reais proporcionadas pelas marcas seguirá como diferencial essencial no processo de decisão de compra. 

Desafios – Falta de integração e praticidade



Um dos problemas que impede a democratização do acesso ao metaverso é a falta de integração entre plataformas e equipamentos. As estruturas são criadas de forma independente, e é preciso ter um aparelho de realidade virtual para participar de cada universo. 

O fato de os óculos VR, utilizados para entrar no metaverso, ainda serem relativamente grandes é outro ponto para pensar na expansão do mercado. Um equipamento não muito funcional e que não permite diversidade de possibilidades pode desmotivar o consumidor e impedir que a tendência avance. 

Produtos e serviços exclusivos para o metaverso

A febre dos NFTs é o maior exemplo de como é possível comercializar produtos que existem apenas no ambiente virtual. 

Os non fungible tokens, ou “tokens não fungíveis” funcionam como itens colecionáveis no meio digital, pois seus códigos numéricos tem registro de transferência que conferem autenticidade ao comprador. Os NFTs não podem ser reproduzidos, apenas transferidos, diferentemente das criptomoedas.

Os NFTs podem representar virtualmente :

– Trabalhos artísticos;

– Itens virtuais dentro de videogames, como skins, moedas digitais, armas e avatares;

– Música;

– Colecionáveis, como cards digitais;

– Ativos do mundo real tokenizados, desde imóveis e carros a cavalos de corrida e tênis de marcas famosas;

– Terrenos virtuais;

– Vídeos de momentos icônicos do esporte.

Caso o acesso ao metaverso seja realmente parte do nosso cotidiano nos próximos anos, é provável que ainda mais produtos possam ser adquiridos para utilização apenas digitalmente. 

E você, acha que o metaverso vai pra frente ou é só uma febre passageira? Conta pra gente!

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