Redesign de marca: preciso me preocupar?

Antes de falar de “redesign” é importante retomar o conceito de marca e a sua função para um negócio. 

Segundo Phlip Kotler, um dos autores mais conceituados na área de marketing, marcas são “nomes, termos, sinais, símbolos que, unidos, identificam produtos e serviços de uma empresa e os diferenciam de seus concorrentes”.

Na prática, é um pouco mais que isso. A marca é a representação gráfica da essência de uma empresa, uma ponte que conecta o negócio ao seu público. 

O resultado final requer muito estudo e estratégia, um processo que pode determinar o sucesso – ou não – de um empreendimento. 


Por que pensar em redesign de marca? 

O redesign de marca é um recurso que permite preservar uma identidade já reconhecida pelo público, apresentando uma “atualização” de acordo com os objetivos da empresa. 

A sociedade está em movimento (acelerado, diga-se de passagem) e as marcas são feitas para as pessoas. Por esta razão, precisam acompanhar as transformações.

Mudam-se o portfólio de produtos, valores, propósitos, discursos, e neste ponto é interessante retomar o início da nossa conversa: a marca cria uma ponte entre negócio e consumidor, ela carrega todos esses atributos e, com tantas mudanças, pode deixar de fazer sentido. 

Este é o momento em que você deve considerar atualizar a sua marca. 

Esta estratégia pode ser guiada por algumas diretrizes. 

1. Tendências do mercado

Grandes eventos históricos, novas tecnologias, mudanças no comportamento do consumidor ou simplesmente a passagem do tempo. O mercado tem vida e as marcas precisam se certificar de que ainda estão se comunicando com o seu público. 

Um bom exemplo é o case de redesign de marca da operadora Oi, que por muitos anos trabalhou com produtos e serviços voltados a um público mais maduro (pessoas que podiam ter celulares e pagar os planos na época). 

A democratização do acesso aos produtos e serviços da empresa fez com que fosse necessário apresentar uma identidade mais versátil, que acompanhasse a abertura de novos mercados e o lançamento de novos produtos. 

A mudança foi sustentada pela criação de um sistema de logotipos mutáveis considerando formato e cor, que se adequam a cada um de seus usuários.


2. Mudanças de posicionamento

Em 2021, a General Motors anunciou a maior mudança em sua identidade nas últimas 50 décadas. 

Além da mudança de fonte e apresentação da tipografia em letras minúsculas, a empresa adotou um tom mais claro de azul – puxado para o azul celeste – e manteve apenas a letra m sublinhada. 

Segundo a diretora de marketing global da GM, Deborah Wahl, o tom mais vibrante representa um céu azul – o futuro mais “eletrizante” planejado para a marca. As letras minúsculas visam transparecer a acessibilidade promovida pela produção veículos elétricos voltados para consumidores de diversos níveis de poder aquisitivo.


3. Tendências de design

Os principais veículos e formadores de opinião na área da publicidade têm comentado a recente onda de rebrandings causada por grandes marcas ao redor do mundo. 

Entre os casos mais comentados estão Burguer King, Subway e Fórmula 1 e a escolha pela pegada “flat” figurou como uma constante. Ou seja, um aspecto mais minimalista, limpo e simplificado. 

É comum que, além dos outros fatores listados acima, as marcas considerem tendências estéticas no momento de realizar o redesign. 

Neste ponto, é importante considerar o equilíbrio: cuidado para não ficar obsoleto, mas não se esqueça, também, de manter a identidade da sua marca, evitando que ela se pareça com “várias outras”.  

Redesign de marca by Y2

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Confira o redesign realizado para o Supermercado W Brasil. O objetivo foi trazer ares modernos para a comunicação da marca, além de mais sofisticação, parte de um projeto importante de reposicionamento. 



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